O ultimo romance deixou-me pelo avesso; tiro-me a consciencia, os costumes, as semanas, lá se foram os meses, e um ano já passado. Não lembro mais da causa, cheguei ao ponto de achar que viveria sem embarque. Sinuoso no meu percuso, e convicto da ausência do que eu não conseguia sentir; então, na fuga da calada da noite, esbanjava meu tempo da melhor forma torta possivel, com figuras no qual não via representação maior.
Escrever aqui, permiti-me dizer, gritar e fugir para onde eu ainda não conheço.
Na ausência do romance, percebi que não há fuga; ele nos persegue no esboço de uma pintura, nos cubiculos sem moldura, numa simples exposição... vive nos desafiando a compor novamente. E o risco, que muitas vezes silenciamos, virá cego quando o sol reluzir mais forte.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
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